05/06/09

Leitura aconselhada


"Se para muitos (e estamos aqui a falar, provavelmente, em milhões), a world wide web é um sonho, outros (e estamos também a falar de milhões) nem fazem a mínima ideia da sua existência. Estamos perante uma virtuarealidade inatingível para milhões e milhões de pessoas. No entanto, construiu-se a noção falaciosa, ao nível do senso comum, de que na web todos somos iguais, precisamente porque todos temos acesso ao mesmo estendal de informação.
Abordar as tecnologias da informação e comunicação nas escolas implica levantar um conjunto de questões, nomeadamente, (a) como são utilizadas as tecnologias de informação e comunicação nas escolas? (b) será que as estratégias de utilização das tecnologias de informação e comunicação nas escolas são consistentes com os objectivos pedagógicos ou, pelo contrário, perdem-se perante considerações burocráticas? (c) Quem é que de facto controla a implementação das tecnologias de informação e comunicação nas escolas? Os professores, os técnicos? (d) Os professores têm ou não uma palavra a dizer perante as tecnologias de informação e comunicação, ou são meras marionetas manipulados pela indústria dos computadores? (e) De que forma mudou a nossa concepção de escola perante as tecnologias de informação e comunicação? (f) Será que finalmente estamos em condições de adoptar um pluralismo epistemológico ou as dinâmicas tecnicistas continuam a ser dominantes? (g) Haverá espaço e tempo para a criatividade docente? (...)"
OLIVEIRA, Lia Raquel e PARASKEVA, João M. (2006). Currículo e Tecnologia Educativa. Mangualde: Edições Pedagogo, Lda.

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