11/07/09

Ponto final, parágrafo

Pois é, chegamos ao final do semestre, e tal como tinha referido no primeiro post, este blog foi criado no âmbito da unidade curricular "Tecnologia Educativa". A partir de hoje deixará de ser um elemento de avaliação, contudo, virei cá para vos pôr a par das novidades no ramo tecnológico e da minha experiência enquanto estagiária =)
Fazendo um balanço final, tenho que admitir que esta disciplina me alargou os horizontes no que concerne às potencialidades da informática na sala de aula. Sinto que no futuro serei uma professora bem informada e desbravarei este terreno de forma cuidada e responsável. O balanço é positivo em variados aspectos, entre eles a possibilidade de conhecer diversos sites e programas informáticos bastantes úteis e simples.


Terminamos uma etapa e iremos iniciar uma outra... Desejo, portanto, boa sorte aos meus colegas, que tenham um próximo ano recheado de sucessos e aventuras. À Doutora Maria João desejo, particularmente, a continuação de um bom trabalho, espero que continue a presentear-nos com pesquisas e trabalhos interessantes, porque o mais bonito desta efémera vida é saber que ensinamos algo a alguém. Obrigado por tudo.

05/07/09

Comicater & Stripcreator

O Comicater e o Stripcreator são sites que permitem a elaboração de vinhetas cómicas. São de fácil utilização, bastantes úteis e divertidos.
Aqui esta um exemplo de uma vinheta feita no stripcreator.


Ciberbullying

"Megan Meier, de 13 anos, era uma adolescente americana com problemas de auto-estima e medicada com antidepressivos. O fim da sua relação com “Josh”, o rapaz com o qual se relacionava virtualmente há várias semanas na rede social MySpace foi a gota de água. A jovem enforcou-se nesse mesmo dia, no armário do seu quarto. O caso, que remonta a 2006, seria apenas trágico, se não fosse também um processo judicial. É que afinal “Josh” era uma mulher de 49 anos que foi ontem ilibada de todas as acusações. O juiz reverteu uma anterior sentença, que a tinha considerada culpada de três delitos menores, depois de um júri a ter inocentado da acusação de conspiração criminosa.O caso fez correr rios de tinta em todo o mundo. Em 2006, numa pequena localidade do estado do Missouri chamada Darden Priar, Megan Meier começou a interagir virtualmente com um jovem que dava pelo nome de Josh Evans. Ao cabo de cinco semanas de relacionamento, o alegado jovem disse que queria cortar o contacto com Meier, escrevendo-lhe mensagens cruéis como “o mundo seria um lugar melhor sem ti”. Psicologicamente instável, a adolescente cometeu suicídio. Pouco depois da sua morte, a conta de Josh Evans foi apagada mas a verdade não tardou, porém, a vir ao de cima. Josh Evans era afinal a vizinha Lori Drew, de 49 anos, uma bem sucedida empresária e mãe de uma adolescente que era colega da própria Meier. O grau de envolvimento de Drew em todo o caso nunca ficou totalmente esclarecido. Segundo a própria, a falsa identidade no MySpace foi criada pela filha e por uma funcionária da sua empresa caseira, sem que ela tenha intervindo. Nunca ficou claro se a mulher teve uma participação activa nas mensagens trocadas entre "Josh" e Megan, se estava a par da "brincadeira" e sancionou a situação, ou se tinha apenas uma vaga ideia do que se passava.Ainda assim, Drew foi levada a tribunal por um crime de conspiração criminosa e três acusações de acesso ilegal a informação armazenada em computadores - ou seja, a informação da adolescente disponibilizada no site MySpace. Criar uma conta fictícia no MySpace viola as regras de utilização, que qualquer utilizador tem de aceitar para se inscrever. Ao introduzir dados falsos, argumenta a acusação, Drew acedeu ilegalmente à informação existente no site.Pelos três crimes menores, Drew foi considerada culpada em Novembro passado, faltando ao júri californiano (estado onde decorria o julgamento, uma vez que o MySpace tem aí sede) pronunciar-se acerca da acusação de conspiração criminosa. A sentença saiu finalmente: Drew foi absolvida. E por causa disso, o juiz George Wu anunciou agora que irá regovar a anterior condenação da americana, agora com 50 anos, que poderia cumprir um ano de prisão e pagar mil euros de multa. Wu indicou estar preocupado com o facto de este caso poder abrir um perigoso precedente. Se Drew fosse condenada por quebrar os termos e as condições de uso de um site de Internet, “poder-se-ia perseguir basicamente todas as pessoas que já tenham violado as condições de uso” de uma rede social, alegou Wu.Já há um mês que o mesmo juiz tinha indicado que estava a considerar os argumentos da defesa, que pediam que o veredicto de Novembro fosse revisto, já que considerava “estranha” a aplicação das leis contra o crime informático neste caso, uma vez que não há legislação específica a ser aplicada a este caso.“Será delito uma conduta que é levada a cabo todos os dias por milhões de pessoas?”, questionou publicamente o juiz. “Se as pessoas lêem as condições de uso e ainda assim dizem que têm 40 anos em vez de 45, isso é um delito?”.“O único propósito neste caso é converter Lori Drew num símbolo público do ciberbullying (acosso via Internet)”, tinha indicado igualmente um dos advogados da mulher, segundo a BBC." Notícia retirada daqui
No último dia de aulas a Professora Maria João, alertou-nos para este problema, enquanto futuros pais e professores devemos estar atentos aos comportamentos dos jovens de forma a evitar que sejam vítimas de ciberbullying..
Esta notícia, já correu mundo e exemplifica o quão terrível pode ser o mundo da web para os jovens indefesos. Como adultos cabe-nos a missão de alertar, informar, explicar e proteger todos os jovens.

03/07/09

Quadros Interactivos




"Um Quadro Interactivo é uma superfície que pode reconhecer a escrita electronicamente e que necessita de um computador para funcionar. São usados para capturar apontamentos escritos na superfície do quadro, utilizando canetas próprias para tal que utilizam tinta electrónica, e/ou para controlar (seleccionar e arrastar) ou marcar notas ou apontamentos numa imagem gerada por computador e projectada no quadro vinda de um projector digital.
Os quadros interactivos estão a substituir os tradicionais quadros negros
e os quadros de tinta. Funcionam como um ecrã de computador gigante, ao projectar-se a imagem do computador para o quadro por um projector externo. O computador pode inclusive ser controlado pelo quadro interactivo dado que existem sensores no quadro que, quando activados em diferentes locais, atraem o cursor do rato para lá. (...) O Quadro Interactivo liga-se ao computador por USB, pela porta de série ou por Bluetooth. Alguns quadros alimentam-se pelo computador. Geralmente, o driver do quadro está instalado no computador que se liga a ele e é executado automaticamente quando o computador é ligado. O quadro fica activo logo que o driver esteja a ser executado.
Um
projector digital pode ser ligado ao computador e focado sobre a superfície do quadro para projectar uma imagem do computador. Na maior parte dos casos, é necessário indicar ao quadro onde é que a imagem projectada está localizada no quadro, bastando para isso tocar numa ou mais localizações da superfície do quadro com a caneta digital. Este processo é chamado de alinhamento ou calibração. Alguns dos novos quadros interactivos são capazes de detectar automaticamente onde se encontram as imagens projectadas e, portanto, não necessitam de calibração.
Os quadros interactivos são usados em muitas
escolas como substitutos dos tradicionais quadros para proporcionar aos alunos meios de mostrar material no computador (software educativo, sites, etc.). Os videoprojectores que são usados nos quadros interactivos podem também ser ligados a um leitor de vídeo ou a um leitor de DVD, descartando a necessidade de existir uma televisão na sala de aula. O Quadro Interactivo também oferece aos alunos a possibilidade de resolver tarefas e problemas de matemática no quadro, a oportunidade de demonstrar o seu conhecimento numa matéria específica, e permite ao professor guardar anotações da lição e do desempenho de cada aluno. Para além disso, os quadros interactivos dão aos professores a oportunidade de guardar material didáctico criado por eles e de mais tarde revelá-lo à turma, para que possa ser utilizado pelos alunos. Isto pode tornar-se bastante benéfico para alunos repetentes que precisam de rever a matéria dada, para alunos que por motivos de saúde não puderam assistir à aula, para alunos estudiosos e para a preparação para testes e exames. Pequenos momentos da aula podem ser gravados para revisão posterior. Nos ficheiros guardados constará a apresentação exacta da matéria que ocorreu na sala de aula, incluindo as instruções dadas pelo professor em formato áudio. Tudo isto pode ajudar a transformar a aprendizagem e a cimentar os conhecimentos adquiridos." (Texto retirado daqui)

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Aproveito para vos apresentar um vídeo sobre quadros interactivos que proporciona o visionamento das potencialidades deste tipo de quadros nas salas de aula.